Então. A FNAC estava (não sei se ainda está) com uma promoção ótima: pocket books por nove reais + 20% de desconto. Os matemático que façam as contas...mas tá barato! Quem falar inglês francês e/ou espanhol pode dar uma passada. Vale também para quem, como eu, só finge falar essas línguas mas na verdade não sabe nem o uso correto da crase no nosso bom e velho português. Everything goes.
Eu e minha mãe fizemos a festa e, agora que já terminei On the Road (que li somente durante as aulas de História da América, hehe) vou começar Tender is the Night. O livro é do F. Scott Fitzgerald – o mesmo de "The Great Gatsby", que, além de ser um clássico, também é ótimo (digo isso pq nem todos os clássicos são bons, na minha ignorante opinião).
Mas nem só de pseudo-cultura vive essa maria-niguém aqui. Já que estava na livraria e num impulso consumidor, dei uma passada na infanto-juvenil para ver as novidades. Não adianta, posso ler o que me pedirem, mas ainda gosto mesmo é da coleção vaga-lume, dos livros de mistério do Marcos Rey e do meu grande amor, Sherlock Holmes. E, disfarçando que estava comprando um livro pra minha prima de sete anos, jogo disfarçadamente na cesta de compras o livro “A Irmandade das Calças Viajantes”. Muito bacana. E assim que eu reler o livro vou passa-lo adiante pra minha prima. O único problema é que agora eu quero ler o número dois!! Acontece que não foi lançado no Brasil. No site da Amazon eles só liberaram até a página 16 e eu não acho na internet. É lógico que não rola comprar o livro em dólar, é muito dinheiro por um livro infantil. Ah, eu sou uma criança mesmo. Se alguém tiver uma solução pro meu dilema existencial por favor me diga.
Mas você deve estar se perguntando : “Qual o motivo desse livro ser o escolhido???” Explico: está sendo feita uma adaptação cinematográfica do dito cujo e a Amber Tamblyn vai estrear no filme. Para quem não sabe (no caso, todo mundo) a Amber Tamblyn é a Joan do seriado Joan of Arcadia, que não só está rapidamente se tornando meu seriado favorito (e olha que eu assisto seriado pra caramba – não tenho vida) como também seria mencionado no texto que eu tinha prometido escrever sobre religião, terror, cultura pop e afins. Então, pra quem se interessar, o seriado passa quinta-feira, dez da noite na Sony e eu não escrevi o texto porque não tive tempo e também porque parece muita responsabilidade pra uma criancinha que nem eu. Mas eu to falando sério quando recomendo a série. Acho que no futuro vou escrever um texto falando só sobre isso, então vou me conter de falar disso por hoje.
Mudando levemente de assunto, estou procurando alguém que também vá participar do congresso Saberes, que vai ter lá na PUC esse mês. Se alguém for me avise! Eu estou querendo ir por dois motivos:
1- Vai ter uma palestra com o Pedro Bandeira. Junto com o Marcos Rey, o Bandeira era meu herói quando eu era criança. Acho que li todos os livros dele (preferidos: “A Marca de uma Lágrima”, qualquer um que tenha os Karas e “O Dinossauro que Fazia Au-Au”). Cheguei até a mandar uma carta pro kara quando estava na segunda série. E não é que ele respondeu?? Quero falar com ele, tirar foto, pedir autógrafo e todas essas coisas bobas de fã. Agradecer ele ter respondido a carta, sei lá... Quem sabe eu até me empenhe e digite e entregue pra ele uma história infantil que eu escrevi uns anos atrás (se chama “O reino das nabáguas” que é de onde tirei o nome do blog). Eu sei que desde pequena que eu escrevo quase sem parar e os livros dele têm algo a ver com isso.Vou aproveitar que estou na minha fase criancinha. Quem lê até acha que eu to falando de um Garcia Márquez ou algo do gênero... mas quando você tem 11, 12 anos, literatura não fica melhor do que o que esse cara faz. Sei que sou meio boba, quem quiser discordar que discorde e ficamos por aqui.
2-No mesmo dia vai ter uma palestra e uma mesa redonda sobre jornalismo literário. Aliar literatura e jornalismo é a única coisa que ainda mantém meu interesse nessa faculdade. Vou para as aulas mas não consigo me imaginar fazendo matéria à la Comunicare ou qualquer coisa das outras aulas. Cheguei muito perto de trancar o curso (ainda estou perto de trancar o curso...) e só a vontade de escrever é que não me deixou chutar o balde ainda. Faço mil planos para mil histórias que quero escrever, todas misturando jornalismo, literatura e história. Quero ver como vai essa palestra pra ver se ela me anima um pouco ou se vou mesmo ir arranjar outra coisa pra fazer da vida. Já faz um ano e meio que estou me empenhando em ler e pesquisar sobre jornalismo literário. Escritores como Truman Capote, Gay Talese, John Hersey e afins. Não to pedindo nada, né? Só fazer jornalismo cultural e literário, de preferência para revistas, de preferência para a New Yorker. Sério, tem muito emprego nessa área. Tô feita!!!!
Mas também existem motivos pra não ir no congresso: muito caro e só vou poder ir em um dos dias. Vou ter que faltar muita aula e não estou em condições. Vou perder um dia de curso no solar. Não vou poder assistir Joan of Arcadia e não reprisa no domingo. Tenho vergonha de ser uma estudante metida a intelectual. Tenho vergonha do Pedro Bandeira. Não deve ter lugar pra estacionar.
Ontem estava muito deprimida, então fui na locadora e peguei Céu de Outubro. Hoje já estou um pouquinho melhor. Amanhã vou poder dormir – o que não me conforta já que sei que nas próximas semanas não vou dormir quase nada, de tanto trabalho e prova que tem pra fazer. Preciso me organizar. Preciso decidir o que vou e o que não vou fazer semestre que vem. Por enquanto tudo é incerto, nada está decidido. Essa história de entregar a história pro Bandeira já tá me embrulhando o estômago. Lembro da vez em que entreguei um CD pro Belchior ( ninguém está autorizado a rir – Belchior é um gênio e eu bato em quem falar mal dele!). Não são boas lembranças... tenho que me conformar que dentre todos os caminho que minha vida pode tomar, o mais otimista é que eu acabe meus dias criando gatos, cobrindo inaugurações de pontes e sendo alvo de piadas das crianças do bairro, chegando em casa todas as noites para assistir DVD’s de seriados que acabaram há 20 anos e lendo livros como “Quem mexeu no meu queijo” e “Não faça tempestade em copo d´água”. Feliz vida para mim!
E já que estamos no assunto, o Word não coloca maiúscula automática quando se escreve ‘deus’, mas é rápido em colocar maiúscula quando escrevemos ‘Marx’, ‘Freud’ ou ‘Spielberg’ – três personagens que estão na minha lista de ‘um dia quero escrever um artigo sobre eles’. Ou talvez seja só meu computador que é ateu.
Lívia recomenda: “Say Anything” – pq eu bem que merecia um John Cusack apaixonado na janela do meu quarto.
Eu e minha mãe fizemos a festa e, agora que já terminei On the Road (que li somente durante as aulas de História da América, hehe) vou começar Tender is the Night. O livro é do F. Scott Fitzgerald – o mesmo de "The Great Gatsby", que, além de ser um clássico, também é ótimo (digo isso pq nem todos os clássicos são bons, na minha ignorante opinião).
Mas nem só de pseudo-cultura vive essa maria-niguém aqui. Já que estava na livraria e num impulso consumidor, dei uma passada na infanto-juvenil para ver as novidades. Não adianta, posso ler o que me pedirem, mas ainda gosto mesmo é da coleção vaga-lume, dos livros de mistério do Marcos Rey e do meu grande amor, Sherlock Holmes. E, disfarçando que estava comprando um livro pra minha prima de sete anos, jogo disfarçadamente na cesta de compras o livro “A Irmandade das Calças Viajantes”. Muito bacana. E assim que eu reler o livro vou passa-lo adiante pra minha prima. O único problema é que agora eu quero ler o número dois!! Acontece que não foi lançado no Brasil. No site da Amazon eles só liberaram até a página 16 e eu não acho na internet. É lógico que não rola comprar o livro em dólar, é muito dinheiro por um livro infantil. Ah, eu sou uma criança mesmo. Se alguém tiver uma solução pro meu dilema existencial por favor me diga.
Mas você deve estar se perguntando : “Qual o motivo desse livro ser o escolhido???” Explico: está sendo feita uma adaptação cinematográfica do dito cujo e a Amber Tamblyn vai estrear no filme. Para quem não sabe (no caso, todo mundo) a Amber Tamblyn é a Joan do seriado Joan of Arcadia, que não só está rapidamente se tornando meu seriado favorito (e olha que eu assisto seriado pra caramba – não tenho vida) como também seria mencionado no texto que eu tinha prometido escrever sobre religião, terror, cultura pop e afins. Então, pra quem se interessar, o seriado passa quinta-feira, dez da noite na Sony e eu não escrevi o texto porque não tive tempo e também porque parece muita responsabilidade pra uma criancinha que nem eu. Mas eu to falando sério quando recomendo a série. Acho que no futuro vou escrever um texto falando só sobre isso, então vou me conter de falar disso por hoje.
Mudando levemente de assunto, estou procurando alguém que também vá participar do congresso Saberes, que vai ter lá na PUC esse mês. Se alguém for me avise! Eu estou querendo ir por dois motivos:
1- Vai ter uma palestra com o Pedro Bandeira. Junto com o Marcos Rey, o Bandeira era meu herói quando eu era criança. Acho que li todos os livros dele (preferidos: “A Marca de uma Lágrima”, qualquer um que tenha os Karas e “O Dinossauro que Fazia Au-Au”). Cheguei até a mandar uma carta pro kara quando estava na segunda série. E não é que ele respondeu?? Quero falar com ele, tirar foto, pedir autógrafo e todas essas coisas bobas de fã. Agradecer ele ter respondido a carta, sei lá... Quem sabe eu até me empenhe e digite e entregue pra ele uma história infantil que eu escrevi uns anos atrás (se chama “O reino das nabáguas” que é de onde tirei o nome do blog). Eu sei que desde pequena que eu escrevo quase sem parar e os livros dele têm algo a ver com isso.Vou aproveitar que estou na minha fase criancinha. Quem lê até acha que eu to falando de um Garcia Márquez ou algo do gênero... mas quando você tem 11, 12 anos, literatura não fica melhor do que o que esse cara faz. Sei que sou meio boba, quem quiser discordar que discorde e ficamos por aqui.
2-No mesmo dia vai ter uma palestra e uma mesa redonda sobre jornalismo literário. Aliar literatura e jornalismo é a única coisa que ainda mantém meu interesse nessa faculdade. Vou para as aulas mas não consigo me imaginar fazendo matéria à la Comunicare ou qualquer coisa das outras aulas. Cheguei muito perto de trancar o curso (ainda estou perto de trancar o curso...) e só a vontade de escrever é que não me deixou chutar o balde ainda. Faço mil planos para mil histórias que quero escrever, todas misturando jornalismo, literatura e história. Quero ver como vai essa palestra pra ver se ela me anima um pouco ou se vou mesmo ir arranjar outra coisa pra fazer da vida. Já faz um ano e meio que estou me empenhando em ler e pesquisar sobre jornalismo literário. Escritores como Truman Capote, Gay Talese, John Hersey e afins. Não to pedindo nada, né? Só fazer jornalismo cultural e literário, de preferência para revistas, de preferência para a New Yorker. Sério, tem muito emprego nessa área. Tô feita!!!!
Mas também existem motivos pra não ir no congresso: muito caro e só vou poder ir em um dos dias. Vou ter que faltar muita aula e não estou em condições. Vou perder um dia de curso no solar. Não vou poder assistir Joan of Arcadia e não reprisa no domingo. Tenho vergonha de ser uma estudante metida a intelectual. Tenho vergonha do Pedro Bandeira. Não deve ter lugar pra estacionar.
Ontem estava muito deprimida, então fui na locadora e peguei Céu de Outubro. Hoje já estou um pouquinho melhor. Amanhã vou poder dormir – o que não me conforta já que sei que nas próximas semanas não vou dormir quase nada, de tanto trabalho e prova que tem pra fazer. Preciso me organizar. Preciso decidir o que vou e o que não vou fazer semestre que vem. Por enquanto tudo é incerto, nada está decidido. Essa história de entregar a história pro Bandeira já tá me embrulhando o estômago. Lembro da vez em que entreguei um CD pro Belchior ( ninguém está autorizado a rir – Belchior é um gênio e eu bato em quem falar mal dele!). Não são boas lembranças... tenho que me conformar que dentre todos os caminho que minha vida pode tomar, o mais otimista é que eu acabe meus dias criando gatos, cobrindo inaugurações de pontes e sendo alvo de piadas das crianças do bairro, chegando em casa todas as noites para assistir DVD’s de seriados que acabaram há 20 anos e lendo livros como “Quem mexeu no meu queijo” e “Não faça tempestade em copo d´água”. Feliz vida para mim!
E já que estamos no assunto, o Word não coloca maiúscula automática quando se escreve ‘deus’, mas é rápido em colocar maiúscula quando escrevemos ‘Marx’, ‘Freud’ ou ‘Spielberg’ – três personagens que estão na minha lista de ‘um dia quero escrever um artigo sobre eles’. Ou talvez seja só meu computador que é ateu.
Lívia recomenda: “Say Anything” – pq eu bem que merecia um John Cusack apaixonado na janela do meu quarto.
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