segunda-feira, abril 05, 2004

Tá, é só eu reclamar que não tem comentário e olha só o que acontece.... acho que vou reclamar sempre. Ta certo que o assunto era polêmico e que só eu comentei umas 4 vezes, mas foi legal...não foi??? Agora quero ampliar o público, sem perder o público antigo (olá, pedreiras). Estratégia de marketing. Se o lulu pode, eu também posso.
Enquanto a Maíra e a Michelle fazem o trabalho, eu atualizo. Sob pressão. Me disseram até o tema, não tem escapatória. Se eu não escrever sobre o churrasco acho que ninguém mais entra no blog.

Antes de começar, quero só dizer que as atualizações vão ocorrer uma vez por semana, na segunda-feira, pq tem “aula” na internet.

Na sexta feira, a Bárbara me ligou para oferecer carona, mas eu tava na sala lendo um livro de patinação e não escutei o celular, que tava no meu quarto. Aí quando eu vi que ela tinha ligado fiquei com vergonha de retornar e mandei uma mensagem. Carona combinada. A michelle foi junto e a Núria ia também mas ficou doente. Quero agradecer a Luiza que também ofereceu carona, mas a Bárbara chegou antes pq eu sou muito requisitada e nenhum pouco nerds. Nem um pouco mesmo. Não tem nada de nerds em mim. O fato de eu ficar entrando e saindo do eureka só pra ter mais acessos não é sinal de nerdeza.

Então sábado fomos nós: as perdidas. Michelle, Bárbara e eu. Sem lenço, sem documento, sem mapa, sem senso de direção. Não sabíamos nem se era em pinhais ou piraquara, e ainda que soubéssemos, não sabíamos pra que lado era. Aproveito pra agradecer a irmã da bárbara que nos ajudou dizendo “é pro lado do jóquei” e a bibiana que disse “tem uma placa do Álvaro Dias”. Sem esses conselhos nada teria sido possível....

Quase duas horas mais tarde e a gente foi e voltou trezentas vezes, ninguém sabia dar informação e um idiota num escort vermelho tentou colocar a gente no caminho errado. Paramos num posto onde eu comprei doritos e amandita pq não tinha almoçado e tava com um presságio que não ia ter comida no churrasco (mas tinha). Deixe eu falar que o caminho inteiro eu tive que ir escutando pagode. Sério, não é brincadeira. PAGODE. Se eu soubesse que is sofrer assim não tinha roubado o táxi da velhinha.

Finalmente chegamos no sétimo CACOMjunção carnal e ganhamos......UMA CANECA!!!! YEEEEEY!!!!! Sempre quis uma caneca. Meu sonho se realizou. O tio da carne tava meio bêbado. Ele fez uma carne bem passada pra gente, falou dos escoteiros, passou receita de mandioquinha e na hora de colocar a carne no pão não conseguia acertar o garfo na carne, de tão bêbado. Meio perigoso: o cara tava mexendo com álcool, fogo, faca e espeto. Pense em todas as probabilidades de acidente...

Falando nisso, quando escureceu, acenderam tochas e colocaram nas barracas de bebida. Eu olhei pra maíra, ela olhou pra mim... aquela cara de “o teto da barraca vai pegar fogo”. Adivinha o que aconteceu????? Siiiiiiiiiimmmm... o teto da barraca pegou fogo. Nada grave. Uma caloura jogou cerveja na Lu e na Dani, um desconhecido jogou cerveja na Dani, a Lu brigou com uma caloura, a Michelle ficou com o Harry Potter 2 (só 5 minutos, dái ela fugiu e foi embora).

Bandas: o cantor da primeira banda era muito desafinado. A segunda banda foi muito engraçado de ver (não bom, en-gra-ça-do). O vocalista era muito almofadinha. Era até estranho ver um cara daqueles numa banda. Muuuuito boyband. Só que a banda era de soul... Uma hora apareceu do nada um DJ e ele começou uma música meio hip hop. Eis que o vocalista começa a dançar à la rapper. Fazia todos o gestos “pô, mano”. Batia a mão no peito, fazia aquele gesto “tô te contando uma coisa e girando o braço achando que vou voar e repare que minha mão tá imitando um revólver”. Lógico que ele não tinha um revólver. Ela tava só achando que tava abafando. ACHANDO. Mas se a gente fechasse os olhos a banda até que era boa.

Lógico que a Michelle começou a imitar bem na cara do palco. Daí todo mundo começou a imitar, tirando uma com o cara. No final da música ele tem a retardância (acabei de inventar essa palavra) de agradecer a gente pelo apoio e dedicar a musica pra gente. Valeu. Fala ssssério.

Então: A VOLTA ou QUASE MORREMOS POR CULPA DA LYANE.

Deixa eu só comentar que estou lendo Shakespeare. Pq eu sou chique e não sou nerds. Nerds, o que é isso?
Tá, a volta foi emocionante. Depois de infindáveis discussões sobre quem vai com quem (esqueci de dizer que o Fusca passou mal...) entramos no carro eu, a lyane, a bárbara, a michelle e a carol garden que até aqui não tinha sido mencionada. E vamos nós. PAGODE. E PAGODE e PAGODE. Mas eu sobrevivi .... ou quase.
Deixamos e lyane em casa e ela nos deu informações sobre como voltar para civilização. O que nós não sabíamos era que ela estava tentando nos matar. ASSASSINATO. Preciso arranjar novas amizades. Semana passada a Luiza quis matar a velhina, essa semana a lyane quis matar a gente, a bárbara e a michelle querem me envenenar com pagode. O mundo é uma conspiração e eu sou a vítima (se eu sou filha única???? Nãããããoooooo, imagina).
Enfim, ela mandou a gente entrar na contramão!!!!! Com um monte de carro vindo contra a gente..... só nos restava subir no canteiro do meio da rua. A bárbara se apavorou e largou o volante, a michelle xingava o outro carro e a carol garden, bem .... o que fez a carol garden??? Quem matou Lineu??? Cinco minutos depois do quase acidente, senti que tinha algo me incomodando. Percebi que eram minhas unhas enfiadas na minha mão. Tava ficando roxo. Ia sangrar. Era medo.

Fora isso tudo correu bem. A michelle chegou a tempo na festa de quinze anos da neta da manicure dela. Eu cheguei bem em casa e dei minha caneca pra minha mãe. Tudo está bem quando acaba bem. Mas a lyane me paga.

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