sábado, março 20, 2004

Este poema saiu do meu caderninho azul, e é uma homenagem aos poemas chatos que eu escrevi em festas chatas. Como vocês podem deduzir, eu faço poemas chato-temáticos. Quando estou em uma festa chata, faço poemas sobre festas chatas. Quando estou numa aula chata, faço poemas sobre aulas chatas. Infelizmente para mim, para você e para a floresta amazônica, todas as aulas e festas são chatas. Mas para a nossa sorte futura, menciono que não vou mais em festas e gradualmente estou deixando de ir pra aula e virarei uma freira num convento isolado e vou ter uma horta e só vou assistir TV quando o papa vier pro Brasil.

finalmente encontrei meu canto nesta festa
minha caneta bic preta
uma pilha de guardanapos azuis
a cadeira é confortável e a luz é boa
minha visão da festa é limitada mas mesmo assim conto 3895 casais
alguns em cantos menos iluminados que o meu
outros, desavergonhados, na frente de todos
decido escrever o poema:
Guardanapo 01-
"3895 casais
sem se largar
eu aqui de caso com minha bic preta
pra bom entendedor
3 milhares, 8 centenas, 9 dezenas e 5 unidades devem bastar"
escrevo o poema mas não gosto de pontuar

nossa, vou perder toda a minha pequena audiência depois dessa tristeza de poema

vou dar um tempo no post da MARIBU (imagine que chato pra quem lê isso aqui e não sabe quem é MARIBU) pq ainda estou indignada de não poder colocar fotos. Estou preparando um post sobre o dalton "o vampiro de curitiba" trevisan.
agora que falei em ficar indignada senti um impulso de fazer mais uma lista sobre as coisas que me indignam e que estão me atazanando no presente momento da minha vida, mas não há papel no mundo pra fazer essa lista e só a menção de fazer mais uma lista (tenho milhares de listas, tenho inclusive uma lista das listas que eu tenho) já me faz considerar a altura da minha janela até o chão.
vamos ver quantas pessoas comentam sem que eu tenha que pedir por favor...

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