sábado, fevereiro 25, 2006

SHOW DO U2 – Uma história tão perfeita que precisa de dois posts para ser contada...

PARTE 1 – SÁBADO E DOMINGO

Bom... Ninguém quer saber como foi a minha chegada em São Paulo, né? Basta dizer que o avião simplesmente aterrissou no aeroporto errado pra vocês terem idéia...
Sábado! Sábado o Felipe me liga e combinamos de ir no Mercado Municipal. O primeiro reencontro do Second Cup (pelo menos parte dele – a outra parte assistiu o U2 no México). Passei duas ótimas semanas convivendo com esse povo dia e noite (para eles foi um mês de convivência) e inevitavelmente ficamos conhecendo a todos muito bem e muito rápido – mas isso tinha sido há mais de 6 meses... E agora, como seria? Como era de se esperar, esse primeiro encontro d.C. (depois do Canadá) levou um tempinho pra engrenar. Por sorte, esse tempo de re-adaptação foi curto. Mal passou pela minha cabeça a possibilidade que “gente, vou ter que passar os próximos dois dias com eles e talvez falte assunto!” e o assunto já começou, ainda que sobre sanduíches de mortadela, mas hey, já era alguma coisa...
Sentando na mesa, comendo pastel de bacalhau (é bom, mas meio seco) a luz já surgia no fim do túnel... ou seria da galeria?? Sim, era galeria, e do rock. Pedindo informações para um senhor que andava na rua sobre como chegar à galeria, descobrimos que é só seguir reto, dar a volta numa praça e virar em uma rua (é o caminho que dá “menas voltas”, ele nos explica). Fácil, não? E lá vamos nós, contentes da vida até que... opa, peraí... o senhor volta correndo pra informar que “vocês estão errados, o caminho mais fácil é pro outro lado”. Nós estávamos errados??? Ok... paulistas, hehe.
Ah, mas lá está ela, a galeria do rock, o lugar onde se encontra qualquer CD, camiseta, broche ou utensílio da moda no mundo da música – de broches da banda “Cuia o Limão” ao cadarço laranja de all-star que você estava procurando há meses. Sério mesmo, naquele lugar tem de tudo...menos o CD que eu queria. Virou até uma questão de honra - fomos todos de loja em loja procurando, mas necas. Pelo menos a Becca e a Thaís acharam as camisetas que queriam.
Pegando o metrô, o flashback foi instantâneo. Podíamos muito bem imaginar que estávamos novamente em Montreal, esperando para descer na Peel Station, ou na Berri-UQAM ou qualquer outro ponto daquele mapa simples de navegar. No entanto, os nomes das estações eram outros: Vila Madalena, Paraíso, Ana Rosa. São Paulo é grande demais pra que eu consiga me lembrar desse tipo de detalhes – ainda mais sendo uma total desnorteada como eu sou. Sei que foram três metrôs, uma caminhada pela Avenida Paulista e um ônibus até que chegássemos no Shopping Eldorado e encontrássemos o Fábio e a Fernanda na frente do Parque da Mônica (que meigo! – lembro que fui lá quando era criança). Outros dois companheiros de intercâmbio que reencontrávamos. Após algumas voltas no shopping resolvemos conferir a afirmação da Becca de que o Outback fazia o melhor ohsdfgvuohfpsnfodspfnspojvn que já foi visto no mundo. Mas foi só lendo o cardápio que eu descobri que aquele monte de letras que eu joguei logo ali atrás na verdade significavam “Chocolate Thunder From Down Under”. Desafio você a falar o nome dessa sobremesa 5 vezes bem rápido... He he.
E papo vai, papo vem. Aprendemos um pouco mais sobre cada um, sobre como Brasília funciona, revivemos momentos canadenses e, o mais importante de tudo, comprovamos por meio de mostra quantitativa e qualitativa que todos os elogios da Becca para o Chocolate Thunder eram mais do que verdadeiros. Hummm... vontade de voltar no tempo. Mas tudo que é bom tem seu fim, mas pelo menos era apenas o fim de um dia que seria seguido por outros dois que prometiam ainda mais. Cada um para sua casa/quarto de hotel/casa da tia, descansar e armazenar energia para o que ainda estava por vir.
No domingo não falei com o pessoal. Sei que eles foram no MASP, que a Becca viu o Fantasma da Ópera em português (ainda não consegui me convencer que pode ser bom...) e o Felipe ensaiou com sua banda, que tem a distinção de ser a primeira banda cover de MUSE no Brasil. Ainda não ouvi Muse, mas prometo que irei! Quanto a mim e minha mãe, fomos pra Liberdade tomar chuva na feirinha. Como isso não deu muito certo, acabamos em um restaurante grego bem bacana, e depois fomos gastar dinheiro no shopping. Ela, em sapatos, e eu na Livraria Cultura. Por mais fantástico que aquele lugar seja, eles também não tinham o CD que eu queria (estou começando a desconfiar que o dito-cujo não existe). Entre mortos e feridos, comprei alguns livros que estava namorando na internet faz tempo, e daí fomos fazer um programa paulista com alguns outros amigos da cidade: pizza. Fui dormir cedo: o dia seguinte prometia...

3 Comentários:

Anonymous Anônimo disse...

Pela união dos seus poderes....tra la la la...poxa, livia...vc quer acabar com a gente ,neh...se essa parte jah dah saudades.....imagina a segunda!!!!....mto bom o jklhgfdfghjkxzxcvgbhcfvghgdfghjc.....aiai...q saudades!!
bjs

11:36 PM  
Anonymous Anônimo disse...

se a gente tivesse se conhecido no paraguai vc ia gostar mais da gente(meninas da puc)????

8:13 PM  
Blogger Jacurino disse...

Tempão não escrevo (nem passo por) aqui...
Bom o texto (prá variar, né?)... Acho que a riqueza da experiência ajudou, não?
Agora fiquei curioso pela 2ª parte! Poste logo!!

Agora, só um porém... Qdo for ao shopping, com sua mãe, compre sapatos (quem me dera eu!!! Hehehehe)!!!

Çaê.

12:09 PM  

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