Aproveitando o aniversário de Curitiba, coloco aqui um "poema"que achei esses dias num caderno velho. É uma daquelas coisas que fazemos quando queremos passar o tempo em aulas chatas, só pra brincar. Considerando que tudo muda e que estou meio nostálgica, lá vai enquanto o texto ainda faz algum sentido:
velho pombal
na praça santos andrade as pombas voam frente à universidade federal
deve ser alguma homenagem ao grande e ilustre marques de pombal
é o símbolo da cidade, quem passa já pensa no cartão postal
aulas ao som da cidade, que passa ao lado na estação central
e nas escadas quantos protestos e também quantos autos de natal
e tudo sempre em dezembro, quando estamos tendo a prova final
estudando na biblioteca enquanto a atlética faz ensaio geral
os tambores ecoam nítidos, pros jogos jurídicos ou pro carnaval
nas salas de aulas o estilo eclético das muitas mesas em desordem total
às vezes os professores vêm, e se às vezes não vêm a aula ainda é igual
no banheiro o papel higiênico é como se fosse o santo gral
os elevadores ainda tem telefones de quatro dígitos para caso emergencial
hugo simas teu nome se empresta a brigas acadêmicas de caráter pessoal
e na mesa de pebolim cada campeonato é a nova guerra mundial
no subsolo cantos escondidos, ainda que fedidos, pra se esconder do pessoal
nenhuma cantina resiste ao estado triste da higiene - ou da falta de tal
do outro lado da praça o guaíra nos olha em embate frontal
teatro também é cultura, mas só na formatura os alunos entram teu hall
dos mestres de outrora, apenas a pintura em que a tinta desbota desigual
olha aí tua obra prima, vítor ferreira do amaral!
velho pombal
na praça santos andrade as pombas voam frente à universidade federal
deve ser alguma homenagem ao grande e ilustre marques de pombal
é o símbolo da cidade, quem passa já pensa no cartão postal
aulas ao som da cidade, que passa ao lado na estação central
e nas escadas quantos protestos e também quantos autos de natal
e tudo sempre em dezembro, quando estamos tendo a prova final
estudando na biblioteca enquanto a atlética faz ensaio geral
os tambores ecoam nítidos, pros jogos jurídicos ou pro carnaval
nas salas de aulas o estilo eclético das muitas mesas em desordem total
às vezes os professores vêm, e se às vezes não vêm a aula ainda é igual
no banheiro o papel higiênico é como se fosse o santo gral
os elevadores ainda tem telefones de quatro dígitos para caso emergencial
hugo simas teu nome se empresta a brigas acadêmicas de caráter pessoal
e na mesa de pebolim cada campeonato é a nova guerra mundial
no subsolo cantos escondidos, ainda que fedidos, pra se esconder do pessoal
nenhuma cantina resiste ao estado triste da higiene - ou da falta de tal
do outro lado da praça o guaíra nos olha em embate frontal
teatro também é cultura, mas só na formatura os alunos entram teu hall
dos mestres de outrora, apenas a pintura em que a tinta desbota desigual
olha aí tua obra prima, vítor ferreira do amaral!
1 Comentários:
às vezes falta açúcar,
mas nunca falta _ _ _
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