quarta-feira, junho 04, 2008

e o susto que eu levei hoje de manhã ao saber que a banda-de-brincadeira que eu tenho com uns amigos estava no caderno g??? CADERNO G!!!!
e que colocava nossa proposta no mesmo parágrafo que alguns dos meus ídolos?
e que nem falava tão mal do nosso cd/piada?
o mundo é um lugar estranho...


então comprem a gazeta de hoje! ou confiram a crítica de luiz claudio oliveira no link:
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Quarta-feira, 04/06/2008
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Enviado por Luiz Claudio Oliveira, 04/06/2008 às 09:18

Música só para os piá de prédio de Curitiba

A banda Lívia e os Piá de Prédio, um disco para Curitiba, com humor

Da coluna Acordes Locais, publicada nesta quarta-feira, na Gazeta:

Falar da própria aldeia com pretensões de ser universal é tarefa difícil. Como esta coluna é sobre música do Paraná, lembremos de alguns paranaenses. Arrigo Barnabé fez a bela valsa “Londrina”, cidade da terra vermelha que permeia os escritos de Domingos Pellegrini. O nome Maringá nasceu de uma canção. Curitiba tem dezenas de homenagens. Na literatura, é personagem constante de Dalton Trevisan e Cristovão Tezza. Os parceiros Paulo Vítola e Marinho Gallera fizeram discos e livros sobre a cidade. Também é comum que as homenagens sejam bem-humoradas. A turma do Beijo AA Força, por exemplo compôs uma música em que falava de uma pessoa que pretendia largar todos os vícios e o refrão diz: “Curitiba, Curitiba, você é a única droga que eu vou admitir na minha vida”. Carlos Careqa, mais escatológico, canta “Eu gosto de Cu-ritiba”.
Pois uma nova banda da cidade lançou um disco inteiro com músicas só sobre Curitiba e arredores, e com bom humor. O nome é Lívia e os Piá de Prédio (www.myspace.com/piadepredio), formada por Lívia Lacomy, Gustavo Ribeiro, Marcelo Echeverria e Márcio Miranda. O forte do disco são as letras que falam deste universo particular dos curitibanos. Começa com “submundo autofágico”, em que faz referências a este Caderno G e ao Paraná TV, como as principais metas dos grupos locais (é ironia, claro), que não vão muito longe disso. Faz citações à arquitetura local, do petit-pavé aos lambrequins, as ruas, praças e bairros da cidade. Dá uma viajadinha ao litoral para mostrar como é a travessia do ferry-boat em dia de engarrafamento.
A música título canta “você era um cabeludo do Largo da Ordem” ou “você era um skatista da Praça do Gaúcho”, ou ainda “você era um punk sujo da Boca Maldita, mas tudo mudou, não tem mais remédio, você virou um piá de prédio”. E cita alguns colégios da cidade, como o Positivo, o Dom Bosco, Santa Maria e Bom Jesus.
É claro que não poderia faltar música sobre a neve que caiu em 1975, outra sobre Maria Bueno. Tem música punk com palavras em Polonês, um samba torto para homenagear o “animado” carnaval curitibano. E a mais inesperada de todas, “Talkin’ Maragato Blues”, em que dá uma aula séria (aqui o humor ficou de fora) sobre a Revolução Federalista de 1893 – 1894, o Cerco da Lapa e a participação de Curitiba. Qualquer professor de história deveria usar a música para introduzir o debate entre seus alunos.
Cada música tem um ritmo diferente, que vai do rock ao samba, passando pela bossa nova e blues. Uma salada.
O disco é interessante para os curitibanos ou para quem quer aprender mais sobre eles. Mas creio que não tem vida fora da cidade. É o caso de cantar a própria aldeia e não ser universal.

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